sexta-feira, 31 de julho de 2020

A morte de D.João VI e a sua sucessão

Maria II de Portugal – Wikipédia, a enciclopédia livre
D.João VI adoeceu nos princípios de Março de 1826 e logo no dia 6 assinou um decreto instituidor dum conselho de regência, presidido pela infanta D.Isabel Maria, que deveria ocupar-se da governação e em caso de falecimento , durante o período necessário até o legítimo herdeiro, não dar as suas  providências a esse respeito.

Não havia dúvidas que D.João pensava que esse herdeiro seria D.Pedro como ficara expresso em documentos anteriormente rubricados por ele, nomedadamente no decreto de independência do Brasil de Agosto de 1825, quando reconhece D,Pedro principe Real de Portugal como Imperador do Brasil, funcões, na visão do Rei de Portugal em nada incompatíveis

Portanto quando da sua morte em 10 de Março, não havia dúvidas sobre a sucessão do trono de Portugal. Nenhuma dúvida se levantou , nem sequer o partido absolutista , já nessa altura o partido de D.Miguel , nem o próprio irmão , que nessa altura vivia em Viena de Austria se apressou a escrever ao irmão testemunhando reconhecê-lo como Rei,

A regência enviou ao Brasil uma delegação para informar D.Pedro dessa decisão levando desde logo a notícia da aceitação das cortes romanas e espanholas reconhecendo o novo Rei.


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